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Rev. bras. educ. méd ; 40(4): 565-573, out.-dez. 2016. graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-843561

ABSTRACT

RESUMO Objetivo O presente trabalho objetivou identificar a ocorrência de estresse, traços de personalidade e repertório de habilidades sociais de estudantes de Medicina de duas escolas médicas no Tocantins no período do internato. Metodologia Numa amostra de 50 internos de Medicina, foram aplicados um questionário para dados biográficos e sobre o internato e três testes psicológicos: Inventário de Sintomas de Estresse de Lipp, Bateria Fatorial de Personalidade e Inventário de Habilidades Sociais. Resultados Identificou-se que parte da população estudada apresentava estresse (52%), com predominância de sintomas psicológicos e numa fase potencialmente adoecedora, mas pouco vista como tal (fase de resistência). Observaram-se também características de personalidade como baixa abertura a ideias e baixo nível de comunicação, bem como alto empenho e instabilidade. Em paralelo, identificou-se um repertório de habilidades sociais baixo nas habilidades necessárias à autoafirmação na expressão de sentimentos positivos. Viu-se também que alguns alunos necessitaram de ajuda especializada (psicólogo e psiquiatra) durante o curso, mesmo que com queixas não direcionadas a este. Conclusão As análises correlacionais realizadas sugerem que o fator neuroticismo e as facetas nível de comunicação e confiança nas pessoas são diferentes nas pessoas com estresse. Esse aspecto e a dificuldade de expressar afetos positivos indicam uma das direções quanto aos fatores predisponentes ao desenvolvimento de estresse no estudante de Medicina. Aliam-se características de personalidade, que indicam uma tendência de comportamento, a uma das fases mais tensas do curso médico (internato).


ABSTRACT Objective This study aimed to identify stress, personality traits and social skills among students at two medical schools in Tocantins during their clerkship period. Methodology A sample of 50 clerkship students was given a questionnaire on biographical data and aspects of the clerkship, along with three psychological tests: Lipp’s Stress Symptoms Inventory, the Personality Factorial Battery, and the Social Skills Inventory. Results The population under study showed signs of stress (52%), with a predominance of psychological symptoms potentially constituting an illness, but rarely seen as such (resistance phase). Personality characteristics such as low openness to ideas, poor communication skills, high commitment, and instability were also registered. Parallel to this was our identification of a repertoire of low social skills in terms of the self-assertion skills required in the expression of positive feelings. Some students also needed expert (psychologist and psychiatrist) assistance during the course with complaints unaddressed. Conclusion The correlational analyses suggest that neuroticism and levels of communication and trust in others are different in people experiencing stress. This aspect, along with a difficulty in expressing positive emotions, indicates one way a predisposing factor may develop into stress among medical students. This may be added to personality traits and their associated behavior trends, during one of the tensest phases of medical school (clerkship).

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